JCO
Martin de Luca, advogado do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, soltou o verbo no X
Leia o texto na íntegra:
"Na manhã seguinte ao abrandamento das tarifas dos EUA sobre o Brasil — tarifas originalmente impostas em parte devido à caça às bruxas a Jair Bolsonaro — Alexandre de Moraes elevou essa caça às bruxas a um nível totalmente novo.
Hoje, ele colocou Bolsonaro em prisão preventiva com base em argumentos tão frágeis que beiram a sátira. Sua prisão foi justificada com base em:
• Uma “violação da tornozeleira eletrônica” não especificada, sem provas ou explicações;
• Uma vigília pacífica em frente à sua casa;
• E — inacreditavelmente — o fato de Bolsonaro morar a 13 km da Embaixada dos EUA.
Sim. Moraes argumentou literalmente que, como Bolsonaro mora a uma curta distância de carro da embaixada americana, ele poderia tentar fugir para lá. Como se os Estados Unidos, que sancionaram Moraes por violações de direitos humanos, fossem contrabandeá-lo para fora do Brasil.
É difícil imaginar um insulto mais gratuito a Donald Trump e Marco Rubio.
No Brasil, a prisão preventiva exige provas concretas de risco de fuga, atos objetivos de obstrução e a constatação de que nenhuma medida menos drástica seria eficaz.
Moraes não apresentou nenhuma. Ele simplesmente descreveu um plano de fuga hipotético baseado em geografia, especulação e medo de uma multidão pacífica.
E ele fez isso um dia depois de os EUA terem estendido um ramo de oliveira em relação às tarifas. O momento escolhido é um ato de desafio.
Independentemente de você apoiar Bolsonaro ou não, prender um ex-presidente com base na distância que ele percorre de carro até a embaixada dos EUA não é o Estado de Direito.
É má-fé. É política.
E trata-se de uma demonstração extraordinária de desrespeito para com a administração Trump, que agiu de boa fé poucas horas antes."

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