domingo, 24 de março de 2024

URGENTE: Moraes determina prisão dos prováveis mandantes da morte de Marielle (veja o vídeo)

Estão sendo cumpridos ainda 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, todos na cidade do Rio de Janeiro. A ação conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Também apoiam a operação a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ação tem como alvos os autores intelectuais das execuções. São apurados ainda os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Nas redes sociais, a irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, agradeceu o empenho da PF, governo federal, Ministério Público e ministro do STF Alexandre de Moraes.

"Estamos mais perto da Justiça", considera Anielle. 
"Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?"

A Globo entrou AO VIVO para noticiar:

Quem é Chiquinho Brazão, deputado federal preso no caso Marielle Político foi colega de Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, apoiou reeleição de Bolsonaro e foi secretário de Eduardo Paes

metrópoles 

 atualizado 

Agência Câmara
Marielle Chiquinho Brazão

São Paulo – Preso pela Polícia Federal na manhã deste domingo (24/3) por suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) foi colega de Marielle na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Chiquinho foi vereador carioca pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada.

Citado na delação premiada de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, Chiquinho alegou ter tido um bom convívio e relação com ela nos dois anos que dividiram o plenário da Câmara dos Vereadores.

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Frequência de envio: Diário

Em 2018, Chiquinho foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito para a Casa legislativa pelo União Brasil. Em 2023, o político assumiu a Secretaria Especial de Ação Comunitária, na gestão do prefeito carioca Eduardo Paes (PSD). O deputado, no entanto, permaneceu poucos meses no cargo, saindo em fevereiro deste ano.

Chiquinho apoiou a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a receber passaporte diplomático durante o governo do ex-presidente. Bolsonaro, no entanto, negou ter influenciado na liberação do passaporte para o deputado, como mostrou o colunista do Metrópoles Paulo Capelli.

“O decreto 5978, do governo Lula, de 2006, estabelece que se concede passaporte diplomático aos membros do Congresso Nacional. E que a concessão ao cônjuge e dependentes será regulada pelo Ministério das Relações Exteriores. Logo, não é verdade que forneci passaporte diplomático a Chiquinho Brazão. O passaporte é um direito de todos os deputados federais e senadores”, disse Bolsonaro no início deste ano.

Depoimento de miliciano

O nome do deputado passou a chamar atenção após seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, ter aparecido no depoimento do miliciano Orlando Curicica sobre o crime à Polícia Federal.

Curicica foi um dos chefes da milícia em Jacarepaguá, território político da família Brazão. O miliciano disse à Polícia Federal em 2019 que participou de um encontro no Rio em que um dos chefes do “Escritório do Crime” e um policial militar que trabalhou como assessor de Domingos Brazão, discutiram, no entendimento dele, o assassinato da vereadora Marielle Franco.

No relatório da Polícia Federal daquele ano, a corporação afirma que “Domingos Inácio Brazão é, efetivamente, por outros dados e informações que dispomos, o principal suspeito de ser o autor intelectual dos crimes contra Marielle e Anderson”.

A família Brazão tem como reduto político e eleitoral o bairro de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, historicamente dominado pela milícia.

A citação de Chiquinho na delação de Ronie Lessa foi, no entanto, o que levou o caso ao Supremo Tribunal Federal, já que o deputado tem foro privilegiado.

Como mostrou o colunista Paulo Capelli, o deputado federal já recebeu de miliciano acusado de duplo homicídio a esposa de líder do Comando Vermelho (CV) condenada por envolvimento com o tráfico de drogas em seu gabinete.

Quando era vereador, Chiquinho Brazão se reuniu com o miliciano Cristiano Girão em 7 de março de 2018, uma semana antes da execução de Marielle. Preso desde 2021, Girão foi condenado por chefiar uma milícia na zona oeste da cidade que tomou o controle de área antes dominada por traficantes do CV

Irmã de Marielle faz primeiro pronunciamento após prisão dos suspeitos de mandar matar vereadora; VEJA

Foto: Reprodução.


Irmã de Marielle Franco e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco celebrou a prisão de três suspeitos de mandar matar a vereadora carioca. “Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia!”, disse no X (antigo Twitter).

“Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?”, afirmou.

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste domingo (24/3), o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

Anielle também cumprimentou nominalmente o ministro do STF Alexandre de Moraes e completou: “Estamos mais perto da Justiça!”.

Créditos: Metrópoles.

Sobre prisão dos supostos mandantes do assassinato de Marielle, Marcelo Freixo diz que “crime, polícia e política não se separam no Rio”

Foto: Reprodução/Folha de S. Paulo.

Quando a vereadora Marielle Franco foi assassinada em 14 de março de 2018, Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur, ocupava o cargo de deputado estadual no Rio de Janeiro. Ele foi um dos primeiros a se mobilizar após o crime que vitimou Marielle e o motorista Anderson Gomes, recorrendo às redes sociais para expressar sua opinião sobre as prisões, ocorridas neste domingo, 24, de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Chiquinho Brazão, deputado federal, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Estado.

A operação, batizada de “Murder Inc.”, que investiga os assassinatos de Marielle e Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, foi conduzida pela Polícia Federal com a colaboração da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Segundo comunicado da PF, foram expedidos três mandados de prisão preventiva e doze mandados de busca e apreensão pelo Supremo Tribunal Federal, todos na cidade do Rio.

“Em 2008, quando fiz a CPI das Milícias, nós escrevemos no relatório que crime, polícia e política não se separam no Rio. 16 anos depois, com o caso da Marielle resolvido, reafirmo a mesma frase”, escreveu Freixo no Twitter. “Um membro do Tribunal de Contas, um vereador (agora deputado) e um chefe da polícia presos envolvidos no assassinato da Marielle.”

Freixo relatou que a primeira pessoa para quem ligou ao saber do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes foi Rivaldo Barbosa. “Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte junto comigo”, mencionou em sua publicação. “Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do crime, impedindo que as investigações avançassem. Isso diz muito sobre o Rio de Janeiro.”


Segundo Freixo, cinco delegados lideraram as investigações do caso Marielle e Anderson. Ele afirma que sempre que as investigações se aproximavam dos autores, os titulares eram substituídos, o que resultou na demora de seis anos para identificar os responsáveis pelo crime. “Agora a Polícia Federal prendeu os autores do crime, mas também quem, de dentro da polícia, atuou por tanto tempo para proteger esse grupo criminoso”, escreveu. “Essa é uma oportunidade para o Rio de Janeiro virar essa página em que crime, polícia e política não se separam.”

Com informações da Veja.

Suspeito preso na Rússia diz que ia receber R$ 27 mil pelo ataque; VEJA VÍDEO

Por Terra Brasil Notícias 24/mar/2024 Em Geral

Foto: Reprodução.

Um dos quatro indivíduos acusados pelo atentado terrorista que resultou na morte de pelo menos 143 pessoas na noite de sexta-feira (22) em Moscou declarou ter sido contratado para realizar o ataque por uma quantia equivalente a R$ 26,8 mil. “Recebi metade do pagamento no cartão”, reclamou ele, enquanto estava algemado, dirigindo-se aos policiais que o prenderam.

Ele e outros três suspeitos de abrir fogo contra a multidão que aguardava um show de rock no Crocus City Hall foram detidos após romperem um bloqueio policial na região de Briansk, situada a 340 km a sudoeste de Moscou. A operação foi coordenada pelo FSB (Serviço Federal de Segurança, na sigla russa).

Durante a prisão, foram encontrados com eles passaportes do Tadjiquistão, uma república ex-soviética de maioria muçulmana localizada na Ásia Central. O Estado Islâmico, grupo terrorista combatido pela Rússia na guerra civil da Síria, reivindicou a autoria do ataque.

Em um vídeo, o detido foi questionado sobre sua presença no Crocus. “Ataque”, respondeu, afirmando que o motivo foi “dinheiro”. “Era para receber cerca de meio milhão de rublos, mas não recebi. Fui pago com metade no cartão”, acrescentou.


Este incidente foi o mais violento ocorrido em Moscou em 13 anos, superando o número de vítimas do ataque que resultou em 37 mortes no aeroporto de Domodedovo, em janeiro de 2011. A Rússia tem enfrentado um longo histórico de conflito com o extremismo islâmico, sendo que o maior massacre em sua história recente ocorreu durante o cerco para libertar uma escola tomada por chechenos em Beslan (Ossétia do Norte) em 2004, resultando em 334 mortes.

A Prefeitura de Moscou anunciou que irá compensar a família de cada vítima do ataque com o equivalente a R$ 160 mil, além de pagar um terço desse valor aos parentes daqueles que precisaram ser internados. Mensagens de condolências pela tragédia ocupam os outdoors eletrônicos por toda a cidade.


Com informações da Folha de S. Paulo.

Canadá leva gol antológico, mas vê 'brasileiros' errarem pênaltis e avança

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