quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Ministro sobre queda de helicóptero: “Vendo destroços, você não acredita que tenha saído gente viva dali”

metrópoles.com
Breno Esaki/Metrópoles
Ministro da defesaJosé Múcio ao lado do comandante da Marinha Marcos Sampaio Olsen em frente ao Forte Santa Bárbara - metrópoles

O ministro da Defesa, José Múcio, disse que ficou impressionado com a queda de um helicóptero da Marinha que matou dois militares durante treinamento em Formosa, em Goiás. O acidente aconteceu nessa terça-feira (8/8), quando uma das aeronaves precisou fazer um pouso de emergência.

“Se você vir os destroços como nós vimos, você não acredita que tenha saído gente viva dali. Uma coisa impressionante, um amontoado de ferro e plástico”, disse o ministro.

“Pesar muito grande pelo ocorrido. Nós viemos verificar e conversar com a tropa. Foram 14 pessoas, infelizmente duas perderam a vida. A Marinha de pronto deu toda a assitência às famílias, psicológica. Os acidentados foram levados para os hospitais de Brasília e Formosa. As famílias tiveram assistência psicológica e religiosa”, completou.

O ministro ainda pontuou que, apesar da Marinha do Brasil ter feito tudo “dentro do possível”, a Operação Formosa não será cancelada.

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“Nós viemos ver uma coisa incrível. Você vendo os destroços, você não acredita que tenha saído gente vivo dali. Houve uma explosão e infelizmente dois perderam a vida. Lamentamos profundamente, mas tudo dentro do possível, com responsabilidade e competência, foi feito pela Marinha do Brasil”, disse.

Entenda

O ministro José Múcio e o comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen, se encontram, na manhã desta quarta-feira (9/8), em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Na tarde dessa terça, dois militares morreram vítimas de um acidente com um helicóptero UH-15 Super Cougar, durante treinamento militar, no âmbito da Operação Formosa.

Tradicional procedimento da Marinha, a Operação Formosa ocorre anualmente, desde 1988, e, na edição de 2023, conta com participação do Exército e da Aeronáutica. Independentemente do acidente, a Operação Formosa não será cancelada.

A aeronave UH-15 Super Cougar, que levava 14 militares, realizava o treino planejado de Fast Rope — uma técnica para desembarque rápido da tropa, em ambiente adverso, com uso de cordas.

Durante o exercício, o helicóptero teve de executar um pouso de emergência. Foi quando a aeronave caiu, matando dois militares e ferindo outros oficiais.

Segundo a corporação, o sargento Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e o sargento Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, não resistiram aos ferimentos e morreram em decorrência do acidente.

Em estreia no STF, Zanin não decepciona e libera de punição acusados de estelionato

JCO

Em seu primeiro caso no Supremo Tribunal Federal, o ministro Cristiano Zanin extinguiu a punibilidade de acusados de estelionato no Rio Grande do Norte.

Para tanto, ele acompanhou um entendimento da 2ª turma pela retroatividade da necessidade de representação da vítima nas acusações em andamento por estelionato.

Os réus eram um delegado e uma advogada.

Ambos conseguiram uma declaração da suposta vítima de que não teria mais interesse em confirmar a denúncia.

“[…] Mantida essa linha intelectiva, tenho por cogente adequar o julgado e, consequentemente, obstar a continuidade da persecutio, sobretudo diante da renúncia expressa da vítima ao exercício da representação, diga-se, por meio de documento válido renúncia expressa da vítima ao exercício da representação, diga-se, por meio de documento válido”, escreveu Zanin.

SP: Proibição de venda de animais em pet shops é aprovada PL de autoria do deputado Rafael Saraiva (União) passará agora pela sanção do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos)

IG Por Rafael Nascimento

|09/08/2023 08:45
shutterstock
Lei foi aprovada por unanimidade pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovaram nesta terça-feira (8), por unanimidade, a lei 523/2023, que proíbe a criação e revenda de animais em pet shops e estabelecimentos comerciais similares.

A nova legislação cria ainda o Cadastro Estadual do Criador de Animal (CECA). O projeto de lei, de autoria do deputado estadual Rafael Saraiva (União-SP), garante o bem-estar animal e visa a proteger as cadelas e animais (também conhecidas como matrizes) da crueldade da procriação repetida.

O mercado de comércio de filhotes cresce a cada ano em todo o Brasil e é caracterizado basicamente pelo comércio ilegal, sem fiscalização ou regulamentação que preserve a vida dos animais. O PL de Rafael Saraiva protege cães, gatos e pássaros domésticos. 

“Sempre trabalhamos incessantemente para acabar com criadouros ilegais que exploram ao máximo a saúde deles [dos animais]. Resgatamos com frequência animais de raça à beira da morte por serem vítimas de procriação constante, um crime absurdo de maus-tratos ”, explica o parlamentar autor do PL. 

A lei 523/2023 estabelece ainda que a criação e venda de animais só poderá ser realizada por criadores cadastrados pelo estado e que tenham o CECA. Com isso, os criadouros precisarão respeitar a legislação vigente, tendo como prioridade o respeito e o bem-estar animal.

“É um fecho ao cerco contra os canis clandestinos e uma resposta a tantos resgates que fizemos recuperando matrizes usadas unicamente por questões financeiras. São vidas, que não têm voz, mas estamos trabalhando a favor delas. Essa proibição da venda em pet shops obriga criadores a terem responsabilidade. Não é o melhor dos mundos, mas é um primeiro passo, tirando de vez os animais das vitrines, como objetos, resgatando suas vidas como seres sencientes, cheios de vida”, ressalta o parlamentar. 

Advogado de Mauro Cid faz afirmação usando nome de Bolsonaro, mas imediatamente recua

 JCO O advogado Cezar Bittencourt, que representa o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, voltou atrás após declarar que o ex-presidente Jair Bol...