Esse tema é muito penoso para mim escrever. Uma crueldade difícil de lidar. Se antes, por lei, com 22 semanas já é criminoso assassinar um ser que já pulsa no ventre de uma mulher, imagina avançar ainda mais, permitindo que o matem acima deste período de gestação.
Até aqui, o CFM - Conselho Federal de Medicina, criou uma resolução que dificulta o “aborto legal”, mas o tema foi para no STF, e pra variar, o ministro Alexandre de Moraes, monocraticamente, mandou suspender a resolução, impede a punição a médicos, entre outras proteções para a prática. O segundo voto, do ministro André Gonçalves, votou a favor de manter a resolução do CFM.
O ministro Kássio Nunes pediu destaque para o julgamento, e com isso, a decisão vai ao plenário presencial (antes estava no virtual). O CFM recorreu sob a alegação que Alexandre de Moraes não é o relator do caso, e sim do ministro Edson Fachin.
Há de se destacar que a legislação vigente hoje, permite o aborto em três situações - violência sexual (estupro), risco de morte para a gestante ou feto com anencefalia. No entanto, enquanto o julgamento não for a plenário (sem data definida), prevalece a decisão do Xandão.
A resolução do Conselho Federal de Medicina proíbe que médicos pratiquem um procedimento clínico letal, chamado "assistolia fetal", que induz a parada do batimento cardíaco do feto antes da retirada do útero, em gestações com mais de 22 semanas.
O método (assistolia fetal) é essencial para a prática do aborto após 20 semanas, o que na prática, dificulta a interrupção da gestação pela resolução.
Esta minha introdução, me levou a pensar em duas situações. Assistimos, quase que diariamente, militantes de toda ordem, sempre vindas da ideologia esquerdista defender os assassinatos. Um dos discursos que mais se ouve é o “meu corpo, minhas regras”. Ora, a vida no útero já não é o corpo da mulher mais. É outro corpo, outra vida. Portanto, não tem direito, sob esta ótica, de alegar que é seu corpo, suas regras.
Tais discursos, são defendidos até dentro do Congresso Nacional, e não se vê por parte do atual governo nenhuma forma de campanha para evitar a gravidez. Já deveria constar no sistema educacional, por exemplo. Deveria fazer parte das diretrizes do ensino os vários métodos contraceptivos que existem. Isso é educar! Quando se vê normas e resoluções do Ministério da Educação é só tristeza. Toca-se mais em temas como ideologias (esquerdistas, claro) e defesa de transexualidade e de gênero, por exemplo, do que palavras como matemática, português, química, história...
Para não passar batido, ainda tem o posicionamento da igreja católica, que pouco a pouco, com esse Tapa Francisco, vem direcionando sua gestão papal para favorecer o tema... pouco a pouco, repito. Nem vou tocar nesse mundo hipócrita desta gestão da igreja para não me estressar ainda mais.
A outra situação é que esta iniciativa, em várias frentes, acaba nas mãos da própria sociedade. Veja a tragédia no Rio Grande do Sul. Do governo, só criam dificuldades e “calas bocas”. Já da sociedade, milhões de pessoas se associam para apoiar e defender a vida, como o SOS SAÚDE RIO GRANDE DO SUL, por exemplo.
Neste caso, que abordo aqui, o do assassinato de indefesos, conheci uma iniciativa chamada PROJETO SOS OBSTETRIZES, na cidade de Canoas/RS.
Para não implicar em nenhuma interpretação errônea da minha parte, transcrevo, na íntegra, a mensagem que recebi. E que espalhem essa iniciativa por todo o Brasil.
Vamos a ela (e que os anjos digam AMÉM!):
“DIU e Implanon de graça para as gurias de Canoas!
É moradora de Canoas e busca métodos contraceptivos de longa duração?
O projeto SOS Obstetrizes está oferecendo um mutirão de inserção gratuita de DIU (Dispositivo Intrauterino) e Implanon na UBS Guajuviras!
Elas já fizeram mais de 100 consultas de pré-natal com as gestantes do município. O DIU é de cobre e dura até 10 anos e o Implanon, que vai no braço, com anestesia, dura até 3 anos. Ambos podem ser retirados se a mulher não se adaptar ou decidir engravidar.
Tem interesse? Acesse o formulário para saber mais https://forms.gle/RXsreHaX8mKBf2YH7
Encaminhe essa mensagem para todas as pessoas que possam ter interesse
A participação das obstetrizes no projeto é voluntária e gratuita.
As inserções serão realizadas por obstetrizes qualificadas, formadas pela Universidade de São Paulo.
Após a inscrição, entraremos em contato para agendar a avaliação e a inserção do dispositivo escolhido.
Não sabe se pode usar o método? Responda ao formulário e tire suas dúvidas conosco.
Para mais informações, entre em contato com: (51)98159-0119.
Que Deus os ilumine!