Pleno.News - 04/07/2025 21h22 | atualizado em 04/07/2025 22h03
Sede do Banco Central em Brasília Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Banco Central (BC) suspendeu cautelarmente do Pix três instituições financeiras suspeitas de ter recebido recursos desviados no ataque cibernético contra a provedora de serviços tecnológicos C&M Software. Foram desconectadas do sistema a Transfeera, a Soffy e a Nuoro Pay.
O BC vai apurar se as três empresas têm relação com o ataque, que desviou recursos de contas que os bancos mantêm como reserva na autoridade monetária. A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) confirmou que pelo menos R$ 400 milhões foram desviados.
Com duração máxima de 60 dias, a suspensão é prevista pelo Artigo 95-A da Resolução 30 do Banco Central, de outubro de 2020, que regulamentou o Pix. Pela resolução, o BC pode “suspender cautelarmente, a qualquer tempo, a participação no Pix do participante cuja conduta esteja colocando em risco o regular funcionamento do arranjo de pagamentos”.
Sociedade de capital fechado autorizada pelo Banco Central, a Transfeera confirmou que a funcionalidade do Pix foi suspensa. No entanto, a companhia, que atua na gestão financeira de empresas, ressaltou que os demais serviços oferecidos continuam a funcionar normalmente.
– Nossa instituição, tampouco nossos clientes, foram afetados pelo incidente noticiado no início da semana e estamos colaborando com as autoridades para liberação da funcionalidade de pagamento instantâneo – destacou a companhia em nota.
As outras duas instituições suspensas do Pix são as fintechs (empresas financeiras digitais) Soffy e Nuoro Pay. As companhias não são autorizadas pelo BC a fazer parte do Pix, mas participam do sistema instantâneo de transferências em parcerias com outras instituições financeiras. Nenhuma das duas empresas se manifestou até o fechamento da reportagem.
Segundo o Banco Central, a suspensão das instituições do Pix tem como objetivo proteger a integridade do sistema de pagamentos e garantir a segurança do arranjo, até que as investigações sobre o desvio de recursos do sistema financeiro sejam concluídas.
Na noite da última terça-feira (1º), um ataque cibernético nos sistemas da empresa C&M Software, que presta serviços tecnológicos a instituições financeiras, resultou no desvio de recursos de contas reservas que os bancos mantêm no BC para cumprirem exigências legais. O dinheiro foi transferido por Pix e convertido em criptomoedas.
Embora não opere transações financeiras, a C&M conecta várias instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), operado pelo Banco Central. Na quinta-feira (3), o BC autorizou a empresa alvo do ataque a retomar as operações Pix.
A Polícia Federal, a Polícia Civil de São Paulo e o Banco Central investigam o caso. Em comunicado na página da companhia na internet, a C&M informou que nenhum dado de cliente foi vazado.
Nesta sexta-feira (3), a Polícia Civil de São Paulo prendeu um funcionário da C&M que recebeu R$ 15 mil para dar aos criminosos acesso aos sistemas da empresa. O suspeito confessou ter fornecido a senha de acesso R$ 5 mil e ter recebido mais R$ 10 mil para criar um sistema de acesso aos hackers.
Guilherme Boulos realizou nesta quinta-feira (3) uma ação no centro de São Paulo para debater temas de interesse público com quem passava pelo local.
Durante o ato, em que o político abre o microfone para quem quiser se manifestar, um cidadão identificado como “Carlos” rebateu o que dizia o parlamentar, com propriedade.
Sobre um pequeno palco, Boulos defendia o atual mote do governo federal, a narrativa da ‘taxação de super-ricos’, o cidadão disse verdades e impôs uma vexatória desmoralização ao deputado do Psol.
Paulo Moura - 04/07/2025 11h30 | atualizado em 04/07/2025 15h30
Acidente no Ceará Foto: Reprodução/TV Verdes Mares
Um trágico acidente na BR-222, em Itapajé, no interior do Ceará, terminou com a morte de um motociclista na manhã da última terça-feira (1º). O caso gerou ainda mais comoção pelo fato de o radialista Rafael Barbosa, que fazia a cobertura da ocorrência, descobrir a caminho do local que a vítima era seu próprio irmão.
Rafael trabalha em uma emissora de rádio da região e se dirigiu ao local da colisão após ser informado sobre o acidente entre uma moto e um caminhão. Segundo ele, já havia a suspeita de que a vítima pudesse ser um familiar.
– Já havia a possibilidade de ser alguém da minha família. Então, eu solicitei ao pessoal da emissora para me levar ao local e no caminho recebi a informação que se tratava do meu irmão. Para mim, foi choque! – contou o radialista.
A vítima foi identificada como Antônio Wilson Barbosa Lima, de 38 anos. De acordo com Rafael, o irmão seguia de moto em direção a Irauçuba quando teria sofrido um mal súbito e perdido o controle da moto, colidindo de frente com um caminhão. O impacto destruiu a motocicleta, e Antônio Wilson morreu ainda no local.
Janja é, sem dúvida, a cara do PT. Não tem nenhum apreço ao erário. torra o dinheiro público de maneira totalmente desnecessária, gasta bem mais do que deveria, sem qualquer planejamento, sem nenhuma economia.
Para tanto, basta ver a questão das passagens aéreas compradas pelo governo para as 144 viagens realizadas por Janja, durante essa nefasta gestão de Lula. É algo desolador.
Eis o texto de André Shalders, publicado no site Metrópoles:
“De 144 viagens feitas pela primeira-dama e seus assessores em voos comerciais até agora, 140 foram compradas com 15 dias de antecedência ou menos.
A prática de comprar passagens poucos dias antes da data marcada para a viagem acaba aumentando os custos das passagens aéreas.
Nas viagens da própria Janja, não há nenhuma que tenha sido comprada com mais de 9 dias de antecedência.
A compra em cima da hora ocorreu inclusive em ocasiões nas quais a primeira-dama viajou para eventos internacionais preparados com antecedência, como a 48ª sessão do FIDA, em Roma, e a Cúpula Nutrição para o Crescimento N4G, em Paris.
Os dados sobre as viagens da primeira-dama e de sua equipe são do Painel de Viagens mantido pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o MGI. Além da primeira-dama, foram consideradas as viagens dos 12 servidores que a assessoram de modo informal.”
"Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las hay!", dizem nossos irmãos argentinos:
"Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!"
Nesta semana, o jornal britânico The Economist publicou uma análise contundente sobre o presidente Lula, apontando sua falta de protagonismo internacional e a ausência de liderança interna. Em resposta, o Itamaraty, num esforço diplomático apressado, enviou uma carta ao periódico tentando rebater as críticas. Tentativa inglória.
No entanto, dias depois, durante uma visita oficial à Argentina, Lula não ajudou sua própria imagem: foi encontrar-se justamente com a ex-presidente Cristina Kirchner, condenada e atualmente em prisão domiciliar por administração fraudulenta.
Em abril deste ano Lula mandou um avião da FAB ir ao Peru "resgatar clandestinamente" a ex-primeira dama daquele país, Nadine Heredia, momentos após ser condenada junto ao marido, o ex-presidente Ollanta Humala, por corrupção e lavagem de dinheiro num processo envolvendo o governo da Venezuela e a construtora brasileira Odebrecht.
É desnecessário que outro jornal estrangeiro denuncie o óbvio: Lula, além de apoiar ditaduras mundo afora, também demonstra solidariedade a políticos condenados por corrupção.
O que se viu na Argentina não foi apenas um gesto de cortesia diplomática. Foi o simbólico encontro entre a administração fraudulenta e os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Um retrato perfeito da decadência moral que ainda insiste em se apresentar como liderança.
O prestigiado jurista André Marsíglia voltou a tecer duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes e as suas decisões estapafúrdias e sem nenhuma base legal.
Sobre a mais recente decisão do magistrado, que suspendeu atos da Câmara e do Executivo, o jurista pontuou o seguinte:
"A decisão de Moraes suspendendo atos da Câmara e do Executivo sobre o IOF é totalmente inconstitucional. Uma aberração jurídica.
1) se Moraes reconhece o desvio de finalidade no decreto do Executivo, por intenção arrecadatória, deveria ter parado o exame neste ponto.
2) ao entender que o decreto executivo não é constitucional, sua obrigação seria suspendê-lo e julgar prejudicada a análise sobre as demais questões.
3) se o ato anterior do Executivo é inconstitucional, não importa se é ou não constitucional o ato posterior do Legislativo. Se um ato prévio é irregular, perde relevância a regularidade do destino dado a ele.
4) Por essa razão, e por falta de previsão legal, não há o que conciliar. O STF julga teses, não concilia partes subjetivas, nem é poder moderador."
Parece que estamos caminhando para viver num país sem leis...