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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Castro sobre megaoperação no RJ: “60 criminosos neutralizados” Governador Cláudio Castro afirma que operação que deixou 64 mortos, incluindo quatro policiais, representa duro golpe na criminalidade

metrópoles 

 atualizado 


Vinicius Schmidt/Metrópoles
Claudio Castro, governador do Rio
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governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou a megaoperação deflagrada nesta terça-feira (28/10) nos complexos do Alemão e da Penha como “um duro golpe na criminalidade”. A ação, que já é a mais letal da história do estado, deixou 64 mortos, entre eles quatro policiais, e 81 pessoas presas, segundo balanço da Polícia Civil.

“Hoje é um dia importante para o Rio de Janeiro: a maior operação da história das nossas polícias. Até agora, temos 60 criminosos neutralizados, 81 presos e 75 fuzis apreendidos”, afirmou Castro em pronunciamento. “Eu não tenho dúvida de que é um dia em que estamos dando um duro golpe na criminalidade”, completou.

O governador disse ainda que o policiamento continuará reforçado nas ruas para garantir a segurança da população. “A polícia não sairá da rua até que a situação esteja completamente normalizada, para que você possa ir para casa hoje e trabalhar amanhã. Então, confie nas forças de segurança. Estamos trabalhando muito porque queremos um Rio de Janeiro e um Brasil livres da criminalidade.”

Confira o vídeo:


Operação mais letal da história do Rio

  • A megaoperação mobilizou cerca de 2,5 mil agentes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Ministério Público do Rio (MPRJ).
  • O objetivo era desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, que, segundo as autoridades, vinha expandindo seus territórios estratégicos para o escoamento de drogas e armas.
  • Durante os confrontos, criminosos ergueram barricadas, lançaram explosivos por drones e abriram fogo contra as equipes. Moradores relataram pânico, falta de transporte, fechamento de escolas e interrupção de serviços públicos.
  • O clima de guerra se estendeu por diversas áreas da zona norte.
  • De acordo com levantamento do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (GENI/UFF), a ação ultrapassou todos os registros anteriores em número de mortos. Antes, o episódio mais letal havia sido a operação do Jacarezinho, em 2021, que deixou 28 mortos.

4 imagens
Lula e governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro
O governador do Rio, Claudio Castro
Megaoperação no Complexo do Alemão e da Penha

A ofensiva foi deflagrada para cumprir 51 mandados de prisão contra traficantes que atuam no Complexo da Penha. No total, 67 pessoas foram denunciadas por associação ao tráfico e outras três por tortura.

Segundo o MPRJ, o Complexo da Penha é considerado estratégico por sua proximidade com vias expressas, facilitando o transporte de drogas e armamentos para outras áreas do estado.

“O Rio não vai ficar refém”

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também se pronunciou. Em vídeo publicado nas redes sociais, afirmou que “o Rio não pode — e não vai — ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da cidade”.

Durante coletiva, Paes reconheceu que o município tem limitações no campo da segurança pública, mas ressaltou o apoio às forças estaduais. “Não podemos aceitar que esses grupos criminosos tomem conta da cidade. Já é inaceitável quando vemos parte do território; agora, ver a cidade inteira paralisada por isso, não vai acontecer. A prefeitura vai continuar trabalhando.”

Idealizador do filme Tropa de Elite afirma que expansão das facções ameaça a soberania nacional

JCO

O ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e idealizador do filme "Tropa de Elite", Rodrigo Pimentel  afirmou que a expansão territorial das facções criminosas no Brasil representa uma ameaça à soberania nacional. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, nesta terça-feira (28), ele comparou a situação brasileira com a colombiana, considerando o cenário nacional mais grave.

"Não há em Bogotá ou Medelín áreas urbanas dominadas como as do Rio. Esqueça a Colômbia. Lá temos áreas rurais ocupadas por resquícios das Farc. Urbanas, não", declarou Pimentel.

A declaração ocorre no mesmo dia da megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que resultou em 64 mortes, incluindo quatro policiais. A ação mobilizou 2.500 agentes de segurança.

O ex-capitão, formado em sociologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), defende que o Brasil enfrenta um "Conflito Armado Não Internacional" (Cani).

"O que temos hoje é uma situação de Conflito Armado Não Internacional (Cani), que contrapõe numa guerra prolongada forças governamentais e forças irregulares em torno de questões como domínio territorial. Vimos isso na Síria, vemos em Burkina Fasso e na Nigéria", explicou.

Pimentel lamenta que esta perspectiva não seja amplamente aceita.

"A imprensa brasileira não entende assim; a Folha não entende assim; o STF não entende assim; o ministro Ricardo Lewandowski não entende assim; o Lula não entende assim e boa parte da esquerda brasileira também não entende assim", afirmou.

Durante a operação no Rio, o Comando Vermelho utilizou táticas como fechamento de ruas com barricadas e veículos, classificadas por Pimentel como "uma ação típica de terrorismo". Criminosos também teriam usado drones para lançar bombas contra policiais e moradores no Complexo da Penha.

"Tivéssemos nove, quinze bandidos armados com revólveres ou pistolas, a polícia iria tirar de letra. A questão é que são 700, 800 bandidos, todos armados com fuzis. É muita força para você enfrentar", disse o ex-capitão.

Ele apontou limitações operacionais no combate ao crime organizado.

"Você não tem autorização judicial para vasculhar todas as casas. Entre 2010 e 2012 o Exército ficou 19 meses no Complexo do Alemão, mas não pôde apreender as armas, que ficaram lá, escondidas. Foi uma ocupação perdida", relatou.

A dificuldade de acesso às comunidades vai além da topografia.

"Hoje temos favelas planas, edificadas e urbanizadas, onde a dificuldade de acesso também impera. Há cinco meses a PM tentou entrar na Cidade Alta, um conjunto de prédios à beira da avenida Brasil, e não conseguiu. O obstáculo não é a topografia, mas o número de fuzis", explicou.

Pimentel cobrou posicionamento de organizações da sociedade civil sobre a violência entre facções. "Eu estou aguardando a ONG Fogo Cruzado, de quem eu gosto muito —muito, mesmo—, se pronunciar sobre a morte da dona Marli, que morreu dentro de casa com um tiro na cabeça num conflito entre facções. Não tinha polícia e mataram dois inocentes. Mas isso eles não falam", declarou.

O domínio territorial das facções afeta diretamente os moradores. "Temos moradores expulsos de suas casas todo dia. Mas não é uma expulsão com fuzil na cara. É algo muito velado. Passa alguém e picha na parede a expressão 'vaza'. Aquilo gera um clima de terror e todo mundo foge", descreveu.

"Temos quatro milhões de pessoas vivendo atrás de barricadas. É uma humilhação para o morador e para o próprio país, cuja soberania é colocada em teste", afirmou. "São pessoas que vivem sob as leis das facções. O morador odeia o tráfico, odeia a milícia. O morador quer a dignidade, quer o direito de viver e a cidadania", acrescentou.

O ex-capitão criticou a ausência de posicionamento das autoridades. 

"A barricada é o início da marcação do feudo, mas você não vai encontrar uma declaração do ministro Lewandowski sobre isso", disse.

Deputada do PSOL totalmente descontrolada avança sobre o Sargento Fahur (veja o vídeo)

JCO

Gritando de maneira tresloucada, xingando colegas parlamentares e, contraditoriamente, pedindo ‘respeito’.

Essa foi a verdadeira algazarra protagonizada pela deputada Talíria Petrone, do PSOL.

Repentinamente ela partiu para cima do deputado Sargento Fahur, de maneira desrespeitosa e agressiva.

Felizmente, Fahur conseguiu se controlar diante da deputada que claramente defende bandidos, que ela considera "vítimas da sociedade".

Que loucura!

Veja o vídeo:

Derrite deve retomar mandato na Câmara para enquadrar PCC, CV e milícias como “terroristas”

JCO

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reuniu com o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, nesta terça-feira (28). O encontro ocorreu após a megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, que deixou mais de 60 pessoas mortas, incluindo quatro policiais.

Durante a reunião, os dois discutiram o projeto de lei que classifica organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC), o CV e milícias como grupos terroristas. Derrite, atualmente licenciado de seu mandato como deputado federal, é o relator da proposta.

A operação realizada nos complexos da Maré e do Alemão aumentou a pressão da oposição sobre Motta para colocar o projeto em votação no plenário. Derrite pode retomar o seu mandato na próxima semana para articular a aprovação.

Questionado sobre o encontro, o presidente da Câmara confirmou a reunião, mas não se comprometeu com a votação do projeto na próxima semana. "Estamos conversando", disse Motta.

O projeto relatado por Derrite foi apresentado pelo deputado Danilo Forte (União-CE) em março de 2025. A proposta surgiu depois que o Ministério da Justiça negou um pedido dos Estados Unidos para classificar as facções brasileiras como organizações terroristas.


Thais Carla quer "arrancar" R$ 60 mil de Nikolas

JCO 03/12/2025 às 07:37 A atriz Thais Carla acusa o deputado Nikolas Ferreira de “gordofobia” é quer R$ 60 mil de indenização. O caso surgiu...