sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

A forte repercussão internacional da ação da Trump Media contra Moraes

JCO

A ação movida pela Trump Media Group e pela plataforma de vídeos Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), começou a ganhar espaço na mídia internacional. As empresas alegam que o magistrado violou a Constituição dos Estados Unidos ao impor medidas que caracterizariam censura.

O caso foi noticiado por veículos de grande relevância, como The Wall Street Journal (WSJ), Consumer News and Business Channel (CNBC) e a agência britânica Reuters. As reportagens exploram os desdobramentos da ação conjunta contra Moraes e seus impactos na liberdade de expressão.

A CNBC destacou uma declaração do CEO da Trump Media, Devin Nunes, que reafirmou o compromisso da empresa com a defesa da liberdade de expressão.

“Esse não é apenas um slogan, é a missão central da empresa”, declarou Nunes. 
“Estamos orgulhosos de nos juntar ao nosso parceiro Rumble para nos posicionarmos contra demandas injustas de censura política, independentemente de quem as faça.”

Já o WSJ ressaltou a alegada perseguição contra o jornalista Allan dos Santos, identificado como um “usuário politicamente franco e bem conhecido” no Brasil. Segundo o jornal, Allan, que tem formação em teologia católica, mas não chegou a ser ordenado sacerdote, é alvo de investigações no STF.

Por outro lado, a Reuters relatou o caso de forma mais objetiva, sem aprofundar-se nos detalhes sobre os envolvidos.

Contestação de medidas contra Allan dos Santos

A Trump Media, proprietária da rede social Truth Social, e a Rumble argumentam que as determinações de Moraes contra Allan dos Santos ferem a Constituição dos EUA. A informação foi divulgada pelo jornalista Glenn Greenwald e publicada pela Folha de S.Paulo na terça-feira (19).

A principal contestação se refere à ordem do ministro para que a conta do jornalista fosse removida da Rumble, além da exigência de entrega de dados dos usuários. O processo está em andamento no Tribunal Distrital dos EUA, em Tampa, Flórida.

Essa não é a primeira vez que a Rumble se vê em conflito com decisões do STF. Em dezembro de 2023, a plataforma anunciou sua saída do Brasil, alegando sofrer sucessivas “ordens injustas de censura” contra vozes dissidentes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e das determinações da Suprema Corte.

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