O presidente Donald Trump comemorou o resultado das eleições legislativas na Alemanha e classificou o domingo como um “grande dia” para o país europeu e para o mundo.
Em publicação na rede Truth Social, Trump afirmou que, assim como os americanos, os alemães “se cansaram da agenda sem bom senso, especialmente em energia e imigração”.
As eleições registraram vitória do bloco conservador, formado pela União Democrata-Cristã (CDU) e pela União Social-Cristã (CSU), com cerca de 29% dos votos.
A Alternativa para a Alemanha (AfD), partido da direita radical, obteve desempenho histórico, com 19,5% dos votos — quase o dobro dos 10,4% obtidos em 2021.
O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Olaf Scholz, ficou em terceiro lugar, com aproximadamente 16%. Os Verdes obtiveram entre 12,4% e 13%, enquanto a Esquerda (Die Linke) alcançou 8,5%. Liberais do FDP e a nova legenda Aliança Sahra Wagenknecht (BSW) ficaram abaixo do percentual mínimo de 5% para ingressar no Parlamento.
Friedrich Merz, de 69 anos, deve ser indicado para o cargo de chanceler, mas precisará negociar uma coalizão de governo.
A taxa de participação foi a mais alta desde a reunificação alemã, em 1990, atingindo entre 83% e 84%. O recorde anterior havia sido registrado em 1987, com 83,4%.
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