Sem saída, a defesa de Mauro Cid nega veementemente que ele tenha sido coagido.
Ora, a defesa fez a opção de tentar livrar a cara do cliente, por isso se aliou ao sistema.
Assim, simplesmente ignora os áudios vazados nos quais o militar afirma ter ocorrido essa coação. Insiste em tentar adequar-se a esdrúxula narrativa da acusação.
Essa postura da defesa é previsível, pois busca a absolvição e a tal coação está em pleno curso. Cid agora é coagido a dizer que não foi coagido.
Caso o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro resolva nesse momento dizer a verdade, vai afrontar e pavimentar o caminho para a sua condenação, que, conforme ameaça direta feita em plena audiência, poderá atingir o pai, a esposa e a filha.
Isso é tortura...
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista
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