sábado, 18 de maio de 2024

Qual será o tamanho do rombo de cada estado neste ano; veja ranking Estudo da Firjan prevê que o déficit das 27 unidades federativas alcançará R$ 29,3 bilhões em 2024. Alguns buracos, porém, são imensos

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Imagem colorida da bandeira do Brasil, ao lado de notas de real - Metrópoles

Juntos, os estados brasileiros devem apresentar um déficit orçamentário de R$ 29,3 bilhões em 2024. A estimativa é que, das 27 unidades federativas, 23 delas – incluindo o Distrito Federal –, fechem o ano no vermelho, mas nem todos os buracos são iguais. Alguns deles têm proporções classificadas como “alarmantes”.

Os dados sobre o rombo dos estados foram estimados em um estudo recente, realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). De acordo com a análise, os maiores saldos negativos serão apresentados neste ano pelo Rio de Janeiro, de R$ 10,3 bilhões, e por Minas Gerais, de R$ 4,2 bilhões (veja o ranking completo no fim desta reportagem).

Na avaliação de Nayara Freire, especialista em estudos econômicos da Firjan, o Rio Grande do Sul (RS), que ocupa a quinta posição do ranking, já se encontrava numa situação estrutural delicada, com previsão de rombo de R$ 3,1 bilhões, mesmo antes da catástrofe provocada pelas chuvas. Agora, a situação só fez piorar.

Dívidas elevadas

Nayara observa que esses três estados, os destaques negativos do levantamento, vêm acumulando um estoque elevado de dívidas. O Rio, o RS e Goiás já estão no Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O RRF permite que as unidades federativas tenham algumas regras fiscais flexibilizadas, concessão de operações de crédito e a possibilidade de suspensão do pagamento da dívida. Em contrapartida, devem cumprir obrigações que garantam a retomada do equilíbrio das contas. Minas está tentando aderir ao regime.

Rigidez orçamentária

Para a economista da Firjan, um problema estrutural comum aos entes federativos é a rigidez orçamentária. “Quase 50% do orçamento dos estados brasileiros é destinado a pagar despesas com pessoal ou juros e amortizações da dívida – que são despesas de caráter obrigatório”, diz o estudo.

Entre os gaúchos, porém, esse comprometimento chega a 70,6% do orçamento. Em Minas, o engessamento é de 67,9% e no Rio, de 64,9%. No Rio Grande do Norte, o caso extremo nesse aspecto, o número chega a 77,7%.

“O dado é preocupante porque, num contexto em que as receitas caem por fatores conjunturais, a vulnerabilidade dos estados aumenta e não existem ferramentas para promover cortes no orçamento”, diz Nayara. “Não há flexibilidade de gestão e os recursos para investimento se tornam ainda mais escassos.”

Nó previdenciário

Outro entrave estrutural que complica a situação fiscal dos estados é o desequilíbrio previdenciário, com despesas que superam as receitas. Nesse caso, o déficit do Rio é de R$ 13,7 bilhões. Em Minas e do RS, ele fica em R$ 10,1 bilhões e R$ 8,8 bilhões, respectivamente. O buraco total da Previdência das 27 unidades federativas é de R$ 86,1 bilhões, de acordo com o estudo da Firjan.

Esse nó previdenciário, na avaliação da Firjan, tende a ficar mais complicado daqui em diante. “Hoje, para citar um exemplo, existem quase três aposentados e pensionistas para cada trabalhador na ativa no Rio Grande do Sul”, diz Nayara. “Esse é o maior nível de desequilíbrio na Previdência entre os estados.”

Problemas de São Paulo

No ranking de déficit dos estados, São Paulo aparece na melhor situação, com previsão de superávit de R$ 7,14 bilhões para este ano. A economista da Firjan observa, porém, que tal resultado se deve, principalmente, à inclusão de cerca de R$ 10 bilhões da previsão de receita com a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp, na Lei Orçamentária de 2024. “Mas o estado tem um alto nível de endividamento e um déficit previdenciário bastante expressivo, de R$ 18,2 bilhões.”

Destaque positivo

Entre as unidades federativas que podem servir de destaque positivo, Nayara cita o Espírito Santo. “Ele apresentou o menor percentual de rigidez orçamentária e o mais baixo nível de endividamento”, diz. “Como resultado, consegue destinar uma parcela significativa do orçamento para atender às necessidades da população.” Algo, para dizer o mínimo, raro entre os demais estados.

Velhos paliativos

O estudo destaca que, a cada ciclo de menor crescimento das receitas, o país volta a discutir medidas de socorro aos estados sem implementar reformas no orçamento. E mesmo com a aprovação da reforma previdenciária e a implementação da reforma tributária, as mudanças aplicadas não foram suficientes para garantir o equilíbrio fiscal. Isso no caso da primeira, a da Previdência. Em relação a segunda, a tributária, seu potencial só será observado no médio prazo.

“De forma geral”, acrescenta o trabalho, “a solução encontrada se resume em dois caminhos: aumento de carga tributária e pedido de suporte financeiro para a União”. Na por acaso, das 27 unidades da Federação, 18 já aumentaram a alíquota do ICMS em 2024 em relação a 2022.

Efeito no curto prazo

O levantamento da Firjan indica que bater na porta da União e aumentar impostos representam um alívio de curto prazo frente ao remédio amargo de reformas estruturais. As mudanças, assim, deveriam alcançar a rigidez orçamentária, que torna os estados vulneráveis diante da queda de receitas, e a questão da Previdência.

Responsabilidade fiscal

O estudo cita ainda a questão das regras de responsabilidade fiscal. “Na legislação brasileira são muitos os decretos e leis que assumem a função de determinar as penalidades para o não cumprimento de regras fiscais. Entretanto, apesar das irresponsabilidades administrativas, nos últimos anos, muitos agentes públicos encontraram brechas para não serem punidos com as devidas sanções, que dependendo da infração pode resultar em perda de mandato ou ainda em detenção ou reclusão”, diz o texto.

O levantamento acrescenta que, para que as regras de responsabilidade fiscal de fato cumpram seu papel, “é fundamental que as restrições e sanções já determinadas sejam concretizadas”. “Caso contrário”, conclui a análise, “a gestão ineficiente e irresponsável dos recursos públicos se tornará uma prática ainda mais comum”.

O tamanho do déficit de cada estado 

Quem está no vermelho

  1. Rio de Janeiro – R$ 10,3 bilhões
  2. Minas Gerais – R$ 4,2 bilhões
  3. Ceará – R$ 3,9 bilhões
  4. Paraná – R$ 3,5 bilhões
  5. Rio Grande do Sul – R$ 3,1 bilhões
  6. Bahia – R$ 2,1 bilhões
  7. Goiás – R$ 1,8 bilhão
  8. Santa Catarina – R$ 1,4 bilhão
  9. Roraima – R$ 1,2 bilhão
  10. Amazonas – R$ 843 milhões
  11. Distrito Federal – 812 R$ milhões 
  12. Paraíba – R$ 700 milhões 
  13. Pará – R$ 655 milhões 
  14. Mato Grosso do Sul – R$ 595 milhões 
  15. Piauí – R$ 558 milhões 
  16. Pernambuco – R$ 497 milhões 
  17. Rio Grande do Norte – R$ 417 milhões
  18. Sergipe – R$ 363 milhões 
  19. Maranhão – R$ 133 milhões 
  20. Tocantins – R$ 74 milhões 
  21. Acre – R$ 47 milhões 
  22. Alagoas – R$ 33 milhões 
  23. Rondônia – R$ 2 milhões

Quem está no azul ou no zero a zero

  1. São Paulo + R$ 7,1 bilhões
  2. Amapá + R$ 1 bilhão
  3. Espírito Santo + R$ 141 milhões
  4. Mato Grosso = zero

Fonte: Firjan

Portugal planeja expandir as diretrizes de imigração

Foto: Reprodução.


Portugal optou por expandir as medidas que governam a imigração. Foi apurado pelo Portugal Giro que o conjunto de medidas será submetido ao Conselho de Ministros, que se reúne todas as quintas-feiras. As informações são de O Globo.

A nova proposta para uma imigração mais regulada foi anunciada no Parlamento pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, com o objetivo de prevenir abusos, segundo suas palavras. No entanto, ele não divulgou detalhes.


“É nosso propósito continuarmos como país que acolhe e integra. Mas para dar dignidade, tem que ter maior regulação e deixar de permitir o abuso do que são hoje disposições contidas na nossa legislação”, disse Montenegro.

Montenegro, que é presidente do Partido Social Democrata (PSD), de centro-direita, e está no cargo há um mês, presenciou o estouro de uma crise na imigração, com 400 mil processos pendentes, a maioria de brasileiros. Ele menciona uma resolução em larga escala.


“(É) um plano de ação, para cumprir imediatamente, que possa resolver as centenas de milhares de processos em atraso e que possa, para o futuro, evitar nova acumulação”, prometeu o primeiro-ministro.

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) iniciou o envio de e-mails para imigrantes solicitando o pagamento antecipado de taxas para regularização. A medida causou tumulto.

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Durante a semana, imigrantes passaram a noite nas portas das agências do Porto e de Lisboa em busca de um número para atendimento. Montenegro reconheceu problemas “profundos” na AIMA:

“Ninguém gosta de ver as condições indignas em que muitos seres humanos que se dirigem ao país para trabalhar são sujeitos”.


Timóteo da Costa, líder da Solidariedade Imigrante, uma das maiores associações de migrações, expressou à “Lusa” sua preocupação de que as mudanças possam “fechar portas”.

“Queremos que não se fechem as portas e se abram as janelas das máfias. Não se iludam, os fluxos vão continuar a acontecer”, disse Timóteo.

A AIMA, criada em outubro de 2023, não tem conseguido resolver os milhares de processos herdados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Imigrantes afirmam que o serviço piorou.

Em meio à comoção em torno do problema dos imigrantes, o assunto se tornou tema de campanha para as eleições ao Parlamento Europeu e mobilizou o Parlamento português.

Os parlamentares aprovaram audiências com o presidente do Conselho Diretivo da AIMA, Luís Goes Pinheiro, e com o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, voltou a exigir uma resolução rápida para os processos pendentes.

“Primeiro, o que é preciso, urgentemente, em meses: fazer funcionar a máquina que existe, de tal maneira que desapareçam os tempos de espera e a situação de dúvida, angústia, indefinição de milhares de pessoas”, cobrou Sousa.

ATENÇÃO: Harvard faz comunicado importante sobre riscos dos adoçantes

Foto: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Adoçantes artificiais podem estar ligados ao aumento da depressão, revela estudo

Um estudo recente, divulgado pela Universidade de Harvard e pelo Hospital Mass General Brigham, ambos localizados em Massachusetts, EUA, sugere que o consumo de adoçantes artificiais pode estar contribuindo para o aumento da incidência de depressão. As informações são do Catraca Livre.

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A pesquisa analisou mais de 30 mil dietas de mulheres, com idades entre 42 e 62 anos, e identificou cerca de 7 mil casos de depressão clinicamente diagnosticados.

O estudo também avaliou os possíveis impactos de alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, molhos prontos e refeições instantâneas. Esses produtos também foram identificados como possíveis fatores para o aumento dos casos de depressão.

O estudo, publicado no periódico médico JAMA, acompanhou os hábitos alimentares das mulheres voluntárias a cada quatro anos.

Durante o estudo, o aspartame, um adoçante produzido artificialmente, foi especialmente destacado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia classificado este composto como um possível agente cancerígeno e o associou a altas taxas de depressão.

Os pesquisadores definiram a depressão em duas categorias: estrita e ampla. Na categoria estrita, estavam incluídos indivíduos diagnosticados com a doença por um médico e que usavam antidepressivos regularmente. Na categoria ampla, estavam incluídos pacientes que haviam recebido um diagnóstico clínico de depressão e/ou tomavam antidepressivos.

No final do período de observação, dos 31.712 participantes, 2.122 apresentavam depressão grave, enquanto 4.820 apresentavam depressão na categoria ampla.


Apesar dos achados significativos, os pesquisadores enfatizam a necessidade de mais pesquisas para confirmar suas conclusões. “Este estudo oferece uma visão sobre o papel potencial dos adoçantes artificiais na saúde física e mental. No entanto, isso precisa ser confirmado por meio de mais pesquisas além dos dados observacionais”, afirmou Sharmali Edwin Thanarajah, neurologista na Alemanha.

Em meio ao caos no RS, mais de 100 pessoas são presas por crimes Crimes sexuais, furtos, saques e posse ilegal de armas assolam o estado

Marcos Melo - 17/05/2024 21h43

Rio Grande do Sul Foto: EFE/Andre Borges

Apesar das circunstâncias calamitosas no Rio Grande do Sul, 112 pessoas foram presas no estado por crimes sexuais, furtos, saques e posse ilegal de armas.

Os dados foram divulgados pelo secretário de Segurança Pública do estado, Sandro Caron, ao jornal O Globo, nesta sexta-feira (17).

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Ainda de acordo com essas informações, 43 pessoas foram presas pela prática do crime de furto. Também foram encontradas pela polícia 41 pessoas em abrigos, sendo 13 delas por crime de importunação sexual. A outras foram autuadas por saques, tráfico de drogas ou posse ilegal de armas.

Segundo declarações de Caron, o governo estadual tem implementado ações para combater a criminalidade. O secretário destacou que embarcações estão realizando patrulhamento nas ruas de Eldorado do Sul, Canoas e Porto Alegre. Além disso, a administração de Eduardo Leite (MDB) foi obrigada a intensificar as medidas de segurança convocando mais de 260 mil policiais civis aposentados.

Bolsonaro diz "chega" e começa o "contra-ataque"

JCO


Bolsonaro acusa Boulos de difamação, alegando que o deputado insinuou que ele foi o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018. Além da indenização, Bolsonaro pede que Boulos faça uma retratação pública em suas redes sociais, desassociando-o do crime. A defesa do ex-presidente cita 21 postagens nas plataformas Twitter/X e TikTok, nas quais Boulos sugere a responsabilidade de Bolsonaro pelo assassinato.

Os advogados de Bolsonaro destacam que, embora defendam a liberdade de expressão, a responsabilização pelo “uso indevido” deste direito deve ser posterior e não mediante “exclusão ou bloqueio de contas de redes sociais” que visam silenciar as pessoas.

Marielle Franco foi assassinada na noite de 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. Seis anos após o crime, em 24 de março deste ano, a Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão, suspeitos de serem os mandantes do assassinato. O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, também foi preso, acusado de facilitar a ação dos irmãos.

Bolsonaro se cansou de tanta perseguição e acusações absurdas como as de Boulos. Agora, é hora do "contra-ataque".

Toda a perseguição contra o ex-presidente foi documentada no livro "O Fantasma do Alvorada - A Volta à Cena do Crime"um best seller no Brasil.

O livro, que na verdade é um "documento", já se transformou em um arquivo histórico, devido ao seu corajoso conteúdo. São descritas todas as manobras do "sistema" para trazer o ex-presidiário Lula de volta ao poder, os acontecimentos que desencadearam na perseguição contra Bolsonaro e todas as 'tramoias' da esquerda. Eleição, prisões, mídia, censura, perseguição, manipulação e muito mais... Está tudo documentado.

Obviamente, esse livro está na "mira" da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro...

Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

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da Redação

O cerco se fecha... Investigação sobre Caixa 2 na campanha de Lula vai parar na CCJ da Câmara

 JCO A cantora e influenciadora Jojo Todynho revelou que recebeu proposta de R$ 1,5 milhão para fazer campanha para Lula. O deputado federal...