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A declaração foi publicada nesta quarta-feira (30), pelo Ministério das Relações Exteriores venezuelano.
“Foi expressado que a Venezuela reserva-se, no marco de sua política exterior, o direito de tomar as ações necessárias em resposta à essa postura, que compromete a colaboração e o trabalho conjunto desenvolvidos até então em todos os espaços multilaterais”, diz um trecho do comunicado.
O aviso, em tom de ameaça, surgiu após o regime chavista convocar o encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil em Caracas, Breno Hermann, para manifestar “o mais firme repúdio” a declarações recentes de autoridades brasileiras. Além disso, o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, foi chamado de volta para casa.
Na diplomacia, a convocação de um embaixador para retornar ao seu país de origem é vista como uma forma de retaliação e diminuição na cooperação entre duas nações.
O assessor especial de Lula para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, foi citado no comunicado e taxado de “mensageiro do imperialismo norte-americano”.
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