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Lula deverá realizar uma nova viagem internacional em maio, com destinos estratégicos que incluem a Rússia e a China. A visita acontece em meio a um cenário de crescentes tensões comerciais entre as duas maiores potências econômicas do mundo, Estados Unidos e China.
Antes de sua chegada à Ásia, Lula participará de cerimônias oficiais em Moscou, atendendo a um convite do presidente Vladimir Putin. O evento, marcado para comemorar os 80 anos da vitória soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, será realizado com pompa na capital russa.
Logo após o compromisso em Moscou, o petista seguirá para a China, onde está prevista sua participação na Cúpula entre o governo chinês e os países que integram a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), agendada para os dias 12 e 13 de maio. Durante sua estadia, Lula terá uma reunião bilateral com o ditador Xi Jinping.
Essa será a segunda vez que Lula visita o território chinês em seu atual mandato. A primeira ocorreu em abril de 2023.
O encontro dos dois líderes ocorre num momento delicado no cenário internacional. Na sexta-feira (11), a China anunciou um novo aumento nas tarifas sobre produtos norte-americanos, elevando a taxação de 84% para 125%, em resposta às medidas comerciais adotadas por Washington. Essa escalada na disputa entre as potências tem gerado impactos significativos no comércio global.
Em meio a esse contexto, Lula sancionou recentemente a Lei de Reciprocidade, legislação que permite ao Brasil retaliar nações que imponham barreiras comerciais aos seus produtos. A medida representa uma resposta direta às políticas protecionistas de países como os Estados Unidos.
Tensão toma conta do cenário político internacional.
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