O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia aplicar novas sanções da Lei Magnitsky a outras autoridades do Judiciário brasileiro, após ter punido Alexandre de Moraes nesta quarta-feira, 30 de julho. Na mira da Casa Branca estão os ministros Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e Gilmar Mendes, decano da Corte. Também está sob análise o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Segundo fontes próximas ao governo americano, as decisões que levaram à sanção contra Moraes teriam contado com o aval de Barroso e com a influência política de Gilmar Mendes, motivo pelo qual ambos passaram a figurar como alvos em potencial de futuras punições. A Casa Branca, contudo, pretende adotar uma postura de observação nas próximas semanas para avaliar a conduta dos magistrados frente à recente medida.
De acordo com autoridades dos EUA, caso os ministros sigam endossando atos de Moraes considerados lesivos a direitos civis e à liberdade de expressão — em especial relacionados à censura de conteúdos digitais —, o governo Trump deverá avançar com sanções similares. O mesmo raciocínio se aplica ao procurador-geral Paulo Gonet, apontado por Washington como peça-chave na sustentação jurídica de decisões atribuídas a Moraes.
Em fevereiro deste ano, o senador republicano Shane David Jett, aliado de Trump, chegou a enviar um ofício diretamente à Procuradoria-Geral da República, solicitando um posicionamento oficial sobre essas ações. A PGR, no entanto, optou por manter em sigilo a resposta do procurador Gonet.
O cerco se fechou!
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