Durante despacho emitido nesta quinta-feira (24/7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, protagonizou uma gafe gramatical ao se dirigir ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, ao negar o pedido de prisão preventiva de Bolsonaro, o magistrado utilizou uma frase com erro de português evidente.
No texto oficial, Moraes escreveu:
“Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (sic), a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA (sic)”.
A utilização do termo “mais”, com sentido de adição, em vez de “mas”, que indica contraste, foi alvo imediato de críticas e observações de especialistas em linguagem.
Além disso, a frase também carecia de uma vírgula após o termo “cega”, necessária para separar as orações de forma adequada. O enunciado gramaticalmente correto seria:
“A Justiça é cega, mas não é tola”.
A repercussão levou à revisão do despacho. Após a publicação de reportagens destacando o deslize, a assessoria do ministro divulgou uma versão corrigida do documento, substituindo o “mais” por “mas”. Contudo, a vírgula entre as orações permaneceu ausente na nova redação.
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