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terça-feira, 5 de agosto de 2025

“Ditadura judicial”: governo Trump volta a atacar Alexandre de Moraes Vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau disse que Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar por criticar o ministro do STF

metrópoles 

 atualizado 

Reprodução/X
Christopher Landau, vice-secretário de Estado dos EUA
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O vice-secretário de Estado dos EUA, Christopher Landau (foto em destaque), em novo ataque norte-americano às instituições do Brasil, publicou, nessa segunda-feira (4/8), uma crítica ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Landau, em postagem na rede social X, afirmou que  “os impulsos orwellianos desenfreados do ministro estão arrastando sua Corte e seu país para o território desconhecido de uma ditadura judicial”.

A autoridade norte-americana ainda declarou que o “suposto crime” de Bolsonaro “foi, aparentemente, criticar Moraes, o que o ministro agora convenientemente caracteriza como uma ‘obstrução da Justiça’”.

Landau é o vice-secretário do Departamento de Estado norte-americano, órgão equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil. O órgão é chefiado pelo secretário Marco Rubio, chefe da diplomacia de Donald Trump.

Repercussão nos EUA

Como mostrou o Metrópoles, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, que é vinculado ao Departamento de Estado dos EUA, também condenou a ordem de prisão domiciliar de Bolsonaro.

“Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impõe prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem e forem cúmplices da conduta sancionada”, diz trecho da publicação.


Bolsonaro preso

  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou, nessa segunda-feira (4/8), a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
  • Na decisão, Moraes argumenta que houve o descumprimento de medidas cautelares que haviam sido estipuladas anteriormente.
  • O estopim para a domiciliar foi a participação de Bolsonaro, via telefone, em uma manifestação bolsonarista realizada no último domingo (3/8), no Rio de Janeiro.
  • Participação essa que foi republicada pelos filhos Carlos e Flávio Bolsonaro nas redes sociais.
  • Na data, Bolsonaro estava em casa, em Brasília, justamente por conta das medidas cautelares impostas anteriormente.
  • “A Justiça não permitirá que um réu faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico. A Justiça é igual para todos. O Réu que descumpre deliberadamente as medidas cautelares-pela segunda vez e deve sofrer as consequências”, diz a decisão de Moraes.

Ao longo da postagem, o escritório representativo dos EUA qualificou Moraes como um “violador de direitos humanos” e lembrou que o ministro já foi sancionado por meio da Lei Magnitsky.

A decisão do governo norte-americano estabelece que as empresas dos EUA estão proibidas de realizar transações financeiras a serviço de Moraes, além de determinar o bloqueio de bens do ministro do STF no país.

“Silenciar a oposição”

O principal conselheiro de Donald Trump na campanha eleitoral de 2024, Jason Miller, também repudiou a prisão domiciliar de Bolsonaro e reiterou o comunicado do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental.

Na rede social X, o conselheiro declarou, nesta terça-feira (5/8), que Moraes estava usando a Justiça para “silenciar a oposição e ameaçar a democracia”.

“O Departamento de Estado dos EUA condenou a ordem de prisão domiciliar, dizendo que Moraes estava usando instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia, acrescentando que os EUA ‘responsabilizariam todos aqueles que auxiliassem e incentivassem a conduta sancionada’ “, afirmou o conselheiro.

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