05/08/2025 às 14:50
Após a prisão domiciliar decretada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou a considerar medidas de retaliação que incluem sanções à esposa do magistrado, a advogada Viviane Barci de Moraes.
Nesta terça-feira, 5 de agosto, a Casa Branca deu início a discussões internas sobre uma série de ações em resposta à decisão de Moraes. Entre as propostas estão a ampliação de tarifas comerciais impostas ao Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a outros integrantes do STF e a possível suspensão de vistos para juízes auxiliares da Corte, membros da Polícia Federal, procuradores e parlamentares com ligação direta às decisões do Supremo.
Entre todas as medidas debatidas, as sanções direcionadas a Viviane Barci de Moraes aparecem como a mais concreta até o momento. A avaliação nos bastidores de Washington é que penalizar a advogada representaria uma extensão simbólica e prática das punições que já atingem Alexandre de Moraes, agora sob a vigência da Lei Magnitsky.
Caso a medida seja aprovada, o escritório Barci de Moraes enfrentaria limitações severas, como a proibição de estabelecer contratos com cidadãos norte-americanos ou empresas que mantenham relações comerciais com os Estados Unidos, afetando diretamente sua atuação internacional.
Durante a primeira aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, o governo Trump não havia incluído a esposa do ministro entre os alvos das sanções.
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