A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, anunciou que o país passou a classificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. A declaração foi feita em entrevista ao jornal argentino La Nación.
“Essas duas organizações foram declaradas como narcoterroristas na Argentina”, afirmou Bullrich.
Segundo a ministra, há atualmente cerca de 39 cidadãos brasileiros presos em território argentino, sendo cinco ligados ao Comando Vermelho e “sete ou oito” ao PCC.
O anúncio ocorreu no mesmo dia em que o Rio de Janeiro registrou a maior operação policial de sua história, com mais de 2,5 mil agentes atuando em ações contra líderes do Comando Vermelho. A operação resultou em mais de cem mortes, entre suspeitos e policiais, e reacendeu o debate sobre o combate ao crime organizado no Brasil.
Faccionados isolados nos presídios argentinos
Bullrich explicou que as autoridades argentinas identificam integrantes de facções criminosas por meio de tatuagens e de seu modo de agir. Para impedir a reprodução de estruturas de poder dentro das prisões — como ocorre em parte dos sistemas penitenciários do Brasil e do Paraguai —, os criminosos ligados às facções são mantidos em isolamento.
Pelo visto, uma das únicas lideranças que não considera essas facções como organizações terroristas é o próprio petista Lula.

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